A
primeira coisa que penso é na modalidade, ou seja, qual tipo de realidade esportiva
esse atleta possui. Diante disso, acertar os volumes e intensidades são coisas
imprescindíveis (leia mais sobre treinamento http://tinyurl.com/bs7jr9w) . A segunda questão é relacionar tudo isso com o fator descanso
e alimentação, nesse último item surge então à suplementação.
Considerando
que os fatores de treinamento e descanso estão dentro de índices ótimos, adequar
a ingestão alimentar se torna importantíssima. É notório que quando falamos de
atleta sabemos que a quantidade de calorias necessária ingeridas é alta,
portanto fazer isso utilizando alimentos convencionais se torna impraticável
devido ao volume que isso iria causar.
Dentre
os diversos suplementos comercializados os a base de proteínas são os mais
utilizados e essa estratégia é fundada basicamente em três princípios: são nutrientes
envolvidos no crescimento e reparo de todos os tecidos do corpo, essenciais
para regulação do metabolismo e participam como fonte energética.
Sabe
se que a degradação de proteínas do corpo todo de um individuo homem adulto de 70
kg esta em torno de 280 g/dia com uma taxa de síntese ao redor do mesmo valor, lembrando
que existem períodos transitórios que a degradação supera a síntese e nesse
momento é necessário o consumo de proteínas para suprir essas perdas que estão
por volta de 40~60 g/dia.
As agencias
Americanas e Canadenses de nutrição recomendam a ingestão protéica em torno de
0,75 a 0,8 g/kg, já para atletas, seja de endurance
ou de força, esse valor aumenta para 1,2 a 1,7 g/kg/dia (American College of Sports Medicine). Dados ainda descrevem basicamente
que a dieta deve ser composta de 20 a 30 % de proteínas.
Mas o
maior interesse de atletas que usam esses tipos de suplementos é saber a
quantidade e horário ideal dessa estratégia.
A
literatura demonstra que a uma dose de cerca de 20 a 25 g de proteína é
eficiente em aumentar a taxa de síntese protéica, via ativação de proteínas chaves
da síntese protéica. Com relação ao melhor período de utilização ainda é
objetivo de muitos estudos, mas o consenso é fazer essa utilização o mais breve
possível após a sessão de treinamento.
Referencias:
Williams, Melvin H. The Ergogenics edge: pushing the
limits of sports performance. Human kinetics; 1998.
Moore DR, Robinson MJ, Fry JL, Tang JE, Glover EI, Wilkinson SB, Prior
T, Tarnopolsky MA, Phillips SM. Ingested protein dose response of muscle and
albumin protein synthesis after resistance exercise in young men. Am J Clin
Nutr. 2009 Jan;89(1):161-8.