Algumas dicas de um dos mais impressionantes atletas dessa modalidade:
Some tips from one of the most awesome athletes of this modality:
Enjoy...
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quarta-feira, 13 de maio de 2015
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Qual a dose de Whey?
Pergunta constante para aqueles que treinam e buscam um aumento da performance e também para o iniciantes que leram a recomendação do fabricante no pote do suplemento. Mas vou ser breve, os estudos mostram uma dose ideal após o treinamento, essa dose seria 20 g de whey protein, dessa maneira você maximiza o estimulo a síntese proteica, ou seja, aumento de massa magra.
http://www.yourwellness.com/wp-content/uploads/2013/03/whey-protein-drink.jpg
Leituras para diversão:
1: Moore DR, Robinson MJ, Fry JL, Tang JE, Glover EI, Wilkinson SB, Prior T, TarnopolskyMA,2: Moore DR, Tang JE, Burd NA, Rerecich T, Tarnopolsky MA, Phillips SM. Differentialstimulation
Phillips SM. Ingested protein dose response of muscle and albumin protein synthesis after
resistance exercise in young men. Am J ClinNutr. 2009 Jan;89(1):161-8.
doi: 10.3945/ajcn.2008.26401.
of myofibrillar and sarcoplasmic proteinsynthesis with protein ingestion at rest and after
resistance exercise. J Physiol. 2009 Feb15;587(Pt4):897-904.
doi:10.1113/jphysiol.2008.164087.
terça-feira, 6 de maio de 2014
Suplementos compostos de multi-ingredientes - Texto publicado no Dropset
O mercado dos suplementos alimentares vem
aumentando sua popularidade devido à várias maneiras de divulgação e/ou
propaganda. Esse mercado prepara constantemente uma variedade de novos produtos
com misturas de suplementos com efeitos bem descritos na literatura, tais como:
bcaa, whey protein, caseína, cafeína e creatina; com substâncias ainda com
pouca evidência científica. Muito desses suplementos são anunciados para
obtenção de perda de peso, bem como ganhos de massa muscular, propaganda
extremamente atraente aos diversos tipos de consumidores (Palisin, Stacy, 2005).
Desta maneira existe uma grande popularidade
pelos suplementos compostos, chamados de multi-ingredientes ou MIPS (multi-ingredient performance supplements).
Nesse sentido estudo de Ormsbee et al. (2012) investigou o efeito da
suplementação com multi-ingredientes aliado ao treinamento de força durante 6
semanas. Os grupos experimentais foram divididos em:
-Grupo 1 (n=13): suplementados com
multi-ingredientes comercial (whey protein, caseína, bcaa, creatina, beta
alanina e cafeína) imediatamente a sessão de treino e logo após;
-Grupo 2 (n=11): suplementados imediatamente e
após a sessão com um composto placebo.
O treinamento de força foi realizado três vezes
por semana envolvendo os grandes e pequenos grupos musculares, com sessões de
treinamento distintas entre os três treinos semanais. Lembrando que a primeira
e segunda semana foram realizados treinos com intensidade de 70-75% 1 repetição
máxima (RM), na terceira e quarta semana 80-85% 1RM e nas duas ultimas semanas
sessões com 85-90% de 1RM. Ou seja, realizou se um periodização nessas 6
semanas de treinamento.
Os resultados não demonstraram diferenças sobre
o treinamento de força bem como da suplementação sobre os paramentos hormonais
avaliados (testosterona, GH, IGF-1). A suplementação com o multi-ingredientes
aliado ao treinamento de força, demostrou aumento da massa magra em 6 semanas
sem demonstrar qualquer redução sobre o percentual de gordura (fig.1) e ganhos
adicionais da força muscular. No entanto, um aumento da potencia anaeróbica,
avaliada pelo teste de Wingate, foi observado (fig.3).
A utilização desse multi-ingredientes pré e pós-treino
de força de 6 semanas se mostrou eficiente sobre os ganhos de massa magra e
potencia anaeróbia, bem como sobre os paramentros cardiovasculares apresentados
em outro trabalho dos mesmo autor (2013).
Ressaltamos sempre que é extremamente
importante que a suplementação deve ser encaixada a sua rotina de treinos e
alimentação e acompanhada por um nutricionista e profissional de ed. físico.
Procure profissionais qualificados e capacitados.
Referências:
Palisin T, Stacy JJ. Beta-hydroxy-beta-Methylbutyrate and its use in
athletics. Curr Sports Med Rep. 2005 Aug;4(4):220-3. Review.
Ormsbee MJ, Mandler WK,
Thomas DD, Ward EG, Kinsey AW, Simonavice E, Panton LB, Kim JS. The effects of
six weeks of supplementation with multi-ingredientperformance supplements and resistance
training on anabolic hormones, body composition, strength, and power in
resistance-trained men. J Int Soc Sports Nutr. 2012 Nov 15;9(1):49. doi:
10.1186/1550-2783-9-49.
Ormsbee
MJ, Thomas DD, Mandler WK, Ward EG, Kinsey AW, Panton LB, Scheett TP, Hooshmand S, Simonavice E, Kim JS. The
effects of pre- and post-exercise consumption of multi-ingredient performance
supplements on cardiovascular health and
body fat in trained men after six weeks of resistance training: a stratified, randomized,
double-blind study. Nutr Metab (Lond). 2013 May 16;10(1):39. doi: 10.1186/1743-7075-10-39.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Domínio mionuclear e Hipertrofia
Vou tentar esmiuçar um assunto bem interessante e complicado, que vai servir de conhecimento prévio para o próximo post.
Quando chegamos a uma academia ouvimos os profissionais especializados dizerem, que o exercício de força é importante para gerar miotrauma, pequenas lesões no tecido muscular, e esses são importantes para estimular a recuperação desse tecido de maneira mais eficiente, aparecendo então a importância dessa ferramenta para a profilaxia, prevenção de lesões, para varias outras modalidades esportivas.
Sendo assim como estímulos de lesões podem ser benéficos???
Vamos discorrer algumas coisas importantes, nossas células musculares apresentam em seu sarcolema, membrana das células musculares, algumas células que se encontram quiescentes e são chamadas células satélites (satellite cell), que sobre alguns estímulos é capaz de se dividir, migrar e fundir-se para colaborar para a regeneração e/ou crescimento do tecido muscular. Após o estimulo ao exercício ocorre a liberação de varias citocinas e agentes pro e anti-inflamatórios que são responsáveis pelo disparo de varias cascatas de sinalização celular especificas contribuindo para o estimulo de diferenciação das células satélites em mioblastos, ocorrendo assim a recuperação do tecido.
Perante essas situações de injuria e stress sucessivos devido ao treinamento programado surge a hipertrofia, regidos pelo principio do domínio nuclear, em definição este domínio é a área total de sarcoplasma, citoplasma das células musculares, divida pelo número de mionúcleos na fibra muscular. Sabendo que cada mionúcleo rege um determinado volume celular e que o aumento do numero de núcleos derivado da adesão das células satélites permite o aumento do volume celular total, sendo que cada mionúcleo vai ficar responsável por um domínio de volume igual ao inicial sem prejuízo para a homeostasia da fibra muscular.
Sendo assim tentei clarear um pouco sobro os mecanismos de hipertrofia muscular envolvendo a ativação das células satélites.
Quando chegamos a uma academia ouvimos os profissionais especializados dizerem, que o exercício de força é importante para gerar miotrauma, pequenas lesões no tecido muscular, e esses são importantes para estimular a recuperação desse tecido de maneira mais eficiente, aparecendo então a importância dessa ferramenta para a profilaxia, prevenção de lesões, para varias outras modalidades esportivas.
Sendo assim como estímulos de lesões podem ser benéficos???
Vamos discorrer algumas coisas importantes, nossas células musculares apresentam em seu sarcolema, membrana das células musculares, algumas células que se encontram quiescentes e são chamadas células satélites (satellite cell), que sobre alguns estímulos é capaz de se dividir, migrar e fundir-se para colaborar para a regeneração e/ou crescimento do tecido muscular. Após o estimulo ao exercício ocorre a liberação de varias citocinas e agentes pro e anti-inflamatórios que são responsáveis pelo disparo de varias cascatas de sinalização celular especificas contribuindo para o estimulo de diferenciação das células satélites em mioblastos, ocorrendo assim a recuperação do tecido.
Perante essas situações de injuria e stress sucessivos devido ao treinamento programado surge a hipertrofia, regidos pelo principio do domínio nuclear, em definição este domínio é a área total de sarcoplasma, citoplasma das células musculares, divida pelo número de mionúcleos na fibra muscular. Sabendo que cada mionúcleo rege um determinado volume celular e que o aumento do numero de núcleos derivado da adesão das células satélites permite o aumento do volume celular total, sendo que cada mionúcleo vai ficar responsável por um domínio de volume igual ao inicial sem prejuízo para a homeostasia da fibra muscular.
Sendo assim tentei clarear um pouco sobro os mecanismos de hipertrofia muscular envolvendo a ativação das células satélites.
Kadi F, Schjerling P, Andersen LL, Charifi N, Madsen JL, Christensen LR, Andersen JL. The effects of heavy resistance training and detraining on satellite cells in human skeletal muscles. J Physiol. 2004 Aug 1;558(Pt 3):1005-12
Holterman CE, Rudnicki MA. Molecular regulation of satellite cell function. Semin Cell Dev Biol. 2005 Aug-Oct;16(4-5):575-84. Review.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Utilização da creatina: objetivos práticos e eficiência
Com a liberação da comercialização da velha conhecida creatina surgem algumas duvidas quanto ao protocolo e/ou estratégia de utilização, mas antes de tentarmos expor aqui alguns dados encontrados na literatura vale lembrar mais uma vez que a creatina orgânica tem duas fontes, a síntese pelo próprio organismo, a partir de 3 aminoácidos (arginina,glicina e metionina) e a ingestão de alimentos, especificamente das carnes. O pool orgânico desta substância encontra-se localizado quase na sua totalidade (95%) na musculatura esquelética e sua regeneração após um exercício intenso é um processo dependente da via oxidativa. A maioria dos estudos de suplementação com creatina tem mostrado a possibilidade de aumentar o pool orgânico deste composto em cerca de 10 a 20%, embora alguns estudos tenham evidenciado acréscimo de até 50% em seus níveis totais, após a suplementação em indivíduos não vegetarianos e de ate 60% em atletas vegetarianos. Sendo assim a creatina é essencial no processo de regeneração do ATP, sendo que em torno de dois terços da creatina é fosforilada pela enzima creatina cinase (CK) formando creatina fosfoto (PCr). Durante a realizaçao de exercícios intensos e explosivos, por exemplo exercícios repetitivos (intermitentes), de alta intensidade, curta duração e com períodos de recuperação muito curtos, o fosfato da creatina fosfato é liberado para fornecer energia para a ressíntese de ATP. Sendo assim a ampliação da reserva de energia no músculo através da creatina tem permitido aprimorar o desempenho físico de atletas e praticantes das mais diversas atividades.
Vamos ao que interessa, na literatura encontramos vários protocolos de utilização, dos mais curtos: 0,35g/Kg de peso corporal por 5 dias, 20g durante 5 dias, 5g diárias de creatina dividas e 4 doses ao dia durante 5 dias, 5g de creatina mais 1g de sacarose 4 vezes ao dia durante 5 dias; protocolos mais longos: 20g por dia durante 10 dias seguidos de 4g por 20 dias, 25g por 7 dias seguidos de 5g por 11 semanas, 20g por 5 dias seguidos de 3 g por 47 dias, 20g por 5 dias seguidos de 2 g por 37 dias, e por ai vai, pois a literatura é extensa nos protocolos, indivíduos e gêneros utilizados. Postula se ainda que a suplementação de creatina juntamente com 1g de glucose/Kg de massa corporal aumenta a absorção da creatina em relação a suplementação sem carboidrato devida a melhor captação auxiliada pela secreção de insulina.
No entanto, um grande número de estudos mostra os efeitos benéficos no ganho de massa muscular, retardar fadiga, melhorar desempenho a esforços intermitentes, número máximos de repetições (RM) e em relação ao desempenho contra vários artigos mostrando dados opostos. Sendo assim o estabelecimento dos efeitos positivos e praticos fica prejudicado devido a essa grande diversidade de protocolos e indivíduos utilizados como modelo dos estudos, portanto a escolha do protocolo utilizado deve ser embasada em um modelo que se assemelha ao seu propósito, levando em consideração o principio da individualidade biológica, salientar mais uma vez que estudos foram realizados para comprovar a segurança dessa suplementação, sendo demonstrado não ser capaz de prejudicar a função renal e hepática, ou seja, essa estratégia parecer ser eficiente e segura.
Vamos ao que interessa, na literatura encontramos vários protocolos de utilização, dos mais curtos: 0,35g/Kg de peso corporal por 5 dias, 20g durante 5 dias, 5g diárias de creatina dividas e 4 doses ao dia durante 5 dias, 5g de creatina mais 1g de sacarose 4 vezes ao dia durante 5 dias; protocolos mais longos: 20g por dia durante 10 dias seguidos de 4g por 20 dias, 25g por 7 dias seguidos de 5g por 11 semanas, 20g por 5 dias seguidos de 3 g por 47 dias, 20g por 5 dias seguidos de 2 g por 37 dias, e por ai vai, pois a literatura é extensa nos protocolos, indivíduos e gêneros utilizados. Postula se ainda que a suplementação de creatina juntamente com 1g de glucose/Kg de massa corporal aumenta a absorção da creatina em relação a suplementação sem carboidrato devida a melhor captação auxiliada pela secreção de insulina.
No entanto, um grande número de estudos mostra os efeitos benéficos no ganho de massa muscular, retardar fadiga, melhorar desempenho a esforços intermitentes, número máximos de repetições (RM) e em relação ao desempenho contra vários artigos mostrando dados opostos. Sendo assim o estabelecimento dos efeitos positivos e praticos fica prejudicado devido a essa grande diversidade de protocolos e indivíduos utilizados como modelo dos estudos, portanto a escolha do protocolo utilizado deve ser embasada em um modelo que se assemelha ao seu propósito, levando em consideração o principio da individualidade biológica, salientar mais uma vez que estudos foram realizados para comprovar a segurança dessa suplementação, sendo demonstrado não ser capaz de prejudicar a função renal e hepática, ou seja, essa estratégia parecer ser eficiente e segura.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
BCAA (aminoácido de cadeia ramificada) velho conhecido!

Os BCAAs são velhos conhecido do mundo da suplementação, ou pelo menos para aqueles que se interessam pelo assunto, lembrando que esse combinado contem alguns aminoácidos essenciais, ou seja, aminoácidos que não são sintetizados pelo nosso corpo, como: isoleucina, valina e leucina, a única fonte é através da ingestão alimentar.
Esses aminoácidos estão relacionados a melhora do quadro de imunossupressão que ocorre após a realização de exercícios intensos e prolongados, bem como o aumento da síntese protéica. O aumento da utilização de BCAAs durante o exercício leva a diminuição desses na concentração plasmática, pois são utilizados pelo músculo esquelético como substrato para a produção de glutamina, aminoácido importante para a manutenção da função imune, esse seria um dos mecanismos envolvidos na imunossupressão característica em atletas de atividades prolongadas, citada anteriormente, ou seja, um período de maior suscetibilidade a infecções do trato aéreo, em especial.
Durante a realização de exercícios prolongados a dor muscular e a perda de massa muscular acentuada são fatores limitantes para a manutenção da função muscular. Vários estudos relatam que a suplementação de BCAAs possui um efeito de atenuar a perda muscular e o surgimento da dor muscular, melhorando a performance durante a realização de exercícios intensos.
Um estudo investigou o efeito da suplementação de BCAAs em corredores durante um programa intenso de treinamento. Sendo assim a suplementação pareceu retardar o surgimento da dor muscular e fadiga, juntamente com uma redução da perda muscular, avaliada por marcadores plasmáticos clássicos, acompanhados da redução da inflamação.
Sendo assim vemos mais uma vez que a suplementação realmente pode fazer a diferença em uma determinada situação, e embasar estratégias nutricionais e de treinamento parece realmente fazer toda a diferença quando se objetiva algo a mais...
Matsumoto K, Koba T, Hamada K, Sakurai M, Higuchi T, Miyata H. Branched-chain amino acid supplementation attenuates muscle soreness, muscle damage and inflammation during an intensive training program. J Sports Med Phys Fitness. 2009 Dec;49(4):424-31.
sábado, 23 de janeiro de 2010
Hormônio do Crescimento Humano e exercício físico
Fisiologicamente, esse hormônio atua promovendo aumento do transporte de aminoácidos para os tecidos e do conteúdo de RNA mensageiros (mRNAs) favorecendo o anabolismo protéico, bem como estimulando a lipólise, sendo importante também para a manutenção da massa óssea e reparo dos tecidos. Estudos relatam que a secreção de GH se eleva durante o exercício, existindo uma relação direta entre a intensidade e a concentração do hormônio. Desta forma, tal hormônio ganhou popularidade devido aos seus potentes efeitos no ganho de massa muscular e sua ação lipolítica. Devido a esses efeitos fisiológicos, o GH têm sido utilizado como um recurso ergogênico, sendo considerado um método ilícito em competições esportivas e olímpicas. Sabe-se que muitos dos efeitos do GH ocorrem, de forma indireta, devido ao aumento da síntese hepática e tecidual de IGF-I, visto que a secreção deste último é estimulada pelo GH. O IGF-I é fator de crescimento que atua praticamente em quase todas as células do organismo, promovendo efeitos generalizados sobre o ganho de massa muscular e reparação. A ação do IGF-I consiste em promover a captação de aminoácidos pelas células, bem como ativar a transcrição de genes que codificam proteínas estruturais e funcionais específicas na musculatura esquelética e em outros tecidos.
Vale ressaltar que alguns estudos demonstraram que determinados estados catabólicos estão associados ao aumento na concentração do mRNA da miostatina, proteína relacionada com o catabolismo protéico e a redução nos níveis do mRNA de IGF-I no músculo.
Nesse sentido, os efeitos positivos do GH, de forma aguda, parecem estar bem claros. Contudo, a exposição crônica a concentrações anormais desse hormônio apresenta efeitos deletérios bem conhecidos, como o efeito diabetogênico, que incluem o aumento da glicemia, estimulação da lipólise, inibição do transporte de glicose, culminando para a resistência periférica à ação da insulina.
Uma outra estratégia postulada foi a utilização do IGF-I. Estudos realizados com animais, ratos hipofisectomizados, ou seja animais que sofreram uma ruptura no eixo hipotálamo hipófise, quando tratados com GH mostraram um aumento de 3 vezes na produção de mRNA de IGF-I muscular, quando comparado com o tratamento com IGF-I, que restabeleceu parcialmente os valores normais, ou seja, o IGF-I estimulado pela ação do GH sobre a musculatura esquelética parece exercer o efeito sobre o aumento da síntese protéica. Sabe-se ainda que peptídeos possuem uma meia vida muito limitada, ou seja, a utilização deste não teria um efeito promissor, bem como não existem suplementos que contenham esse peptidio.
Portanto, a secreção e ação do GH respeita um balanço modulado por vários fatores, descrito anteriormente, levando assim a suas ações. O aumento exacerbado de sua concentração, seja por via endógena ou exógena, pode induzir efeitos deletérios, como a resistência à insulina, o prognatismo (crescimento das extremidades ósseas), hiperlipidemia e a cardiomegalia (crescimento do coração).
Sartorelli, V. and Fulco, M. Molecular and Cellular Determinants of Skeletal Muscle Atrophy and Hypertrophy, Sci STKE (244),11.2004.x
LeRoith D.; Bondy C.; Yakar S.; Liu J.l.; Butler A. The somatomedin hypothesis. Endocr. Rev. 22:53-74. 2001.
Lang, C.H.; Slvis, C.; Nystrom, G. and Frost, R.A. Regulation of myostatin by glucocorticoids after thermal injury. FASEB J. 15(10):1807-9. 2001.
Gostelli-Peter M, Winterhalter KH, Schmid C, Froesch ER, Zapf J. Expression and regulation of insulin like growth factor I (IGF-I) and IGF binding protein messenger ribonucleic acid levels in tissues of hypophysectomized rats infused with IGF-I and growth hormone. Endocrinology 135: 2558–2567.1994.
Vale ressaltar que alguns estudos demonstraram que determinados estados catabólicos estão associados ao aumento na concentração do mRNA da miostatina, proteína relacionada com o catabolismo protéico e a redução nos níveis do mRNA de IGF-I no músculo.
Nesse sentido, os efeitos positivos do GH, de forma aguda, parecem estar bem claros. Contudo, a exposição crônica a concentrações anormais desse hormônio apresenta efeitos deletérios bem conhecidos, como o efeito diabetogênico, que incluem o aumento da glicemia, estimulação da lipólise, inibição do transporte de glicose, culminando para a resistência periférica à ação da insulina.
Uma outra estratégia postulada foi a utilização do IGF-I. Estudos realizados com animais, ratos hipofisectomizados, ou seja animais que sofreram uma ruptura no eixo hipotálamo hipófise, quando tratados com GH mostraram um aumento de 3 vezes na produção de mRNA de IGF-I muscular, quando comparado com o tratamento com IGF-I, que restabeleceu parcialmente os valores normais, ou seja, o IGF-I estimulado pela ação do GH sobre a musculatura esquelética parece exercer o efeito sobre o aumento da síntese protéica. Sabe-se ainda que peptídeos possuem uma meia vida muito limitada, ou seja, a utilização deste não teria um efeito promissor, bem como não existem suplementos que contenham esse peptidio.
Portanto, a secreção e ação do GH respeita um balanço modulado por vários fatores, descrito anteriormente, levando assim a suas ações. O aumento exacerbado de sua concentração, seja por via endógena ou exógena, pode induzir efeitos deletérios, como a resistência à insulina, o prognatismo (crescimento das extremidades ósseas), hiperlipidemia e a cardiomegalia (crescimento do coração).
Sartorelli, V. and Fulco, M. Molecular and Cellular Determinants of Skeletal Muscle Atrophy and Hypertrophy, Sci STKE (244),11.2004.x
LeRoith D.; Bondy C.; Yakar S.; Liu J.l.; Butler A. The somatomedin hypothesis. Endocr. Rev. 22:53-74. 2001.
Lang, C.H.; Slvis, C.; Nystrom, G. and Frost, R.A. Regulation of myostatin by glucocorticoids after thermal injury. FASEB J. 15(10):1807-9. 2001.
Gostelli-Peter M, Winterhalter KH, Schmid C, Froesch ER, Zapf J. Expression and regulation of insulin like growth factor I (IGF-I) and IGF binding protein messenger ribonucleic acid levels in tissues of hypophysectomized rats infused with IGF-I and growth hormone. Endocrinology 135: 2558–2567.1994.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Suplementação:aplicação prática
Temos uma literatura vasta com relação à suplementação de creatina, assunto esse conhecido de longa data pelo meu companheiro de estudos e amigo Lucas Guimarães. Desta maneira vou esmiuçar um trabalho bem interessante que foi publicado na Medicine & Science in Sports & Exercise, com suplementação de creatina e exercícios resistidos em homens idosos.
Encontramos trabalhos com a suplementação de creatina investigando o ganho de massa muscular, aumento da performance esportiva e até voltado para tratamentos de patologias associadas à falta desse composto. Existem alguns estudiosos que são contra utilização de suplementos, concordo que em algumas situações essa estratégia é desnecessária, mas vejo que em outras essa manobra é interessante quando encarada com inteligência e bem orientada.
Desta maneira esse trabalho investigou a suplementação de creatina com idosos de aproximadamente 60 anos, todos passaram por uma seleção rigorosa, excluindo indivíduos com patologias e após liberação médica, se utilizou um método de suplementação chamado duplo cego, ou seja, o grupo creatina 0,1 g/kg + proteína 0,3 g/kg, (CP), um somente creatina 0,1 g/kg (C) e um placebo, todos os grupos sofreram um controle rigoroso da ingestão calórica. Esses idosos realizaram os exercícios resistidos, após um breve aquecimento em bicicleta estacionaria, três vezes por semana, três séries de aproximadamente 10 repetições durante 10 semanas, com ajuste da carga de acordo com a boa execução durante as sessões, com um intervalo de 2 minutos entre as séries, sendo utilizados exercícios que envolveram os principais grupos musculares.
Verificaram indicadores de toxicidade do suplemento, indicadores de lesão muscular e de reabsorção óssea e de ganho de massa muscular.
Concluíram que a baixa suplementação de creatina e proteína, combinada com exercício resistido é capaz de maximizar os ganhos musculares, sem que essa estratégia surtisse algum efeito tóxico, diminuindo ainda a reabsorção óssea, prevenindo de alguma maneira o aparecimento de patologias associadas à degeneração óssea.
Bom, esse é o meu recado!Suplementação deve ser encarada com seriedade e inteligência. Se sua duvida é saber o que tomar e como tomar, estude ou procure profissionais especializados, que verificaram se tal substancia é eficaz para a via energética utilizada predominantemente na sua modalidade.
Candow D G, Little J P, Chilibeck P D, Abeysekara S, Zello G A, Kazachkov M,Cornish S M, Yu P H. Low-Dose Creatine Combined with Protein during Resistance Training in Older Men. Med Sci Sports Exerc. 2008 Aug 5
Encontramos trabalhos com a suplementação de creatina investigando o ganho de massa muscular, aumento da performance esportiva e até voltado para tratamentos de patologias associadas à falta desse composto. Existem alguns estudiosos que são contra utilização de suplementos, concordo que em algumas situações essa estratégia é desnecessária, mas vejo que em outras essa manobra é interessante quando encarada com inteligência e bem orientada.
Desta maneira esse trabalho investigou a suplementação de creatina com idosos de aproximadamente 60 anos, todos passaram por uma seleção rigorosa, excluindo indivíduos com patologias e após liberação médica, se utilizou um método de suplementação chamado duplo cego, ou seja, o grupo creatina 0,1 g/kg + proteína 0,3 g/kg, (CP), um somente creatina 0,1 g/kg (C) e um placebo, todos os grupos sofreram um controle rigoroso da ingestão calórica. Esses idosos realizaram os exercícios resistidos, após um breve aquecimento em bicicleta estacionaria, três vezes por semana, três séries de aproximadamente 10 repetições durante 10 semanas, com ajuste da carga de acordo com a boa execução durante as sessões, com um intervalo de 2 minutos entre as séries, sendo utilizados exercícios que envolveram os principais grupos musculares.
Verificaram indicadores de toxicidade do suplemento, indicadores de lesão muscular e de reabsorção óssea e de ganho de massa muscular.
Concluíram que a baixa suplementação de creatina e proteína, combinada com exercício resistido é capaz de maximizar os ganhos musculares, sem que essa estratégia surtisse algum efeito tóxico, diminuindo ainda a reabsorção óssea, prevenindo de alguma maneira o aparecimento de patologias associadas à degeneração óssea.
Bom, esse é o meu recado!Suplementação deve ser encarada com seriedade e inteligência. Se sua duvida é saber o que tomar e como tomar, estude ou procure profissionais especializados, que verificaram se tal substancia é eficaz para a via energética utilizada predominantemente na sua modalidade.
Candow D G, Little J P, Chilibeck P D, Abeysekara S, Zello G A, Kazachkov M,Cornish S M, Yu P H. Low-Dose Creatine Combined with Protein during Resistance Training in Older Men. Med Sci Sports Exerc. 2008 Aug 5
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