Ultimamente tenho recebido
muitas perguntas relacionada a OXANDROLONA , essas duvidas são cercadas de
bastante complexidade e particularmente acredito que poderíamos escrever
algumas paginas sobre isso.
Vou tentar ser breve e pontual com relação a
algumas dessas duvidas e manter um foco cientifico, pois o senso comum nessas
horas não ajudam muito e as vezes ate atrapalham o entendimento e a
complexidade da utilização de esteroides. A oxandrolona é um análogo de
testosterona, o único de uso oral, por isso a utilização deste foi muito
difundida.
Esse esteroide sintético é
metabolizado quase que completamente no fígado, portanto exames regulares são
importantíssimos como: AST (aspartato aminotransferase), ALT(alanina
transaminase), GGT (gama gt), lactato desidrogenase (LDH) CK (creatina quinase)
e bilirubina, além dos exames hormonais normais que devem ser acompanhados com
frequência, independente de qualquer coisa.
Os ciclos em mulheres são de 10 a 20 mg, e sabendo que a testosterona tem
efeitos clássicos anabólicos, ou seja, aumento da síntese proteica e inibição
da degradação proteica os efeitos esperados são o aumento da massa muscular, ou
como dito no senso comum densidade muscular.
O período e os objetivos
da sua utilização dependem de uma grande variedade de fatores que envolvem o treinamento
e a nutrição. Entender e acompanhar o controle do treino com relação ao volume
e intensidade do treinamento de força deve se adequar ao volume e intensidade
do treino aeróbio, dependendo do objetivo.
Importante salientar que todo
medicamento possui efeitos colaterais, ou seja, efeitos indesejados que no inicio
não é levado em consideração, e isso deve ser de conhecimento do paciente e a
prescrição deve ser feita de maneira consciente pelo medico e paciente diante
dos riscos e benefícios.
Referência:
Dickerman RD, Pertusi RM, Zachariah NY, Dufour DR, McConathy WJ. Anabolic
steroid-induced hepatotoxicity: is it overstated? Clin J Sport Med. 1999 Jan;9(1):34-9
Dickerman RD, Pertusi RM, Zachariah NY, Dufour DR, McConathy WJ. Anabolic
steroid-induced hepatotoxicity: is it overstated? Clin J Sport Med. 1999 Jan;9(1):34-9